HISTÓRIA DOS ÍNDIOS MAXACALI
MAXAKALI
Situados no nordeste de Minas Gerais, entre os vales do Mucuri e do Jequitinhonha, os Maxakali são habitualmente descritos pela literatura referente à etnia e pelos organismos governamentais ou não governamentais que atuam junto a eles a partir de uma dupla perspectiva: Por um lado, enfatiza-se a sua “resistência cultural” – a permanência da sua língua própria e o uso restrito do português apenas para as situações do contato interétnico; a intensa vida ritual e a recusa a se inserirem na lógica da produção capitalista – a despeito dos seus mais de duzentos anos de contato; e por outro, se lhes percebe como um “grupo problema”, devido ao alto grau de conflito e violência internos, ao alcoolismo e ás precárias condições alimentares e de saúde. Por “preservar” sua língua e tradições “originais”, os Maxakali tendem a ser percebidos como símbolo de resistência indígena em Minas Gerais e região. Na verdade, embora suas características e sua atual inserção no contexto dos demais povos indígenas da região seja de fato excepcional; ao contrário de outros segmentos indígenas que passaram por intensos processos de subjugação à autoridade colonial a partir do início do século XIX, e cujos descendentes atuais são resultantes de processos de transferências e amalgamentos (mistura) compulsórios de segmentos étnicos e linguísticos em geral originalmente muito diversos, como, tipicamente, seus vizinhos e “parentes” Pataxó atuais, os atuais Maxakali descendem de apenas dois bandos desta etnia originalmente contatados em áreas próximas à que ainda hoje se localizam.
OS ÍNDIOS MAXACALIS
Os índios Maxacalis são uma tribo que habita a região do Vale do Mucuri em MG, estão divididos em 04 aldeias Água Boa, no municipio de Bertópolis e Pradinho no municipio de Santa Helena, Aldeia Verde em Ladainha, cidade próxima de Teófilo Otoni ea Aldeia Cachoeirinha em Topázi distrito de Teófilo Otoni - MG. Dentro da hierarquia da FUNAI/FUNASA pertencem à coordenação do distrito de Governador Valadares. Segundo os indigenistas esta tribo é a única que mantem a língua mãe falada pela maioria de seus membros. Suas escolas têm professor índio que foi preparado para exercer essa função: aprendem português e maxacali. Mantêm viva sua cultura e tradição, mas com a diminuição de suas terras e a contaminação de suas águas dependem hoje até de bolsa família e cesta básica do governo federal. Sua situação de decadência levou ao alcoolismo e a degradação humana, quase extinguindo sua população A situação deles é aviltante, se pensarmos que eles já foram um dia donos dessas terras
MAXAKALI
Situados no nordeste de Minas Gerais, entre os vales do Mucuri e do Jequitinhonha, os Maxakali são habitualmente descritos pela literatura referente à etnia e pelos organismos governamentais ou não governamentais que atuam junto a eles a partir de uma dupla perspectiva: Por um lado, enfatiza-se a sua “resistência cultural” – a permanência da sua língua própria e o uso restrito do português apenas para as situações do contato interétnico; a intensa vida ritual e a recusa a se inserirem na lógica da produção capitalista – a despeito dos seus mais de duzentos anos de contato; e por outro, se lhes percebe como um “grupo problema”, devido ao alto grau de conflito e violência internos, ao alcoolismo e ás precárias condições alimentares e de saúde. Por “preservar” sua língua e tradições “originais”, os Maxakali tendem a ser percebidos como símbolo de resistência indígena em Minas Gerais e região. Na verdade, embora suas características e sua atual inserção no contexto dos demais povos indígenas da região seja de fato excepcional; ao contrário de outros segmentos indígenas que passaram por intensos processos de subjugação à autoridade colonial a partir do início do século XIX, e cujos descendentes atuais são resultantes de processos de transferências e amalgamentos (mistura) compulsórios de segmentos étnicos e linguísticos em geral originalmente muito diversos, como, tipicamente, seus vizinhos e “parentes” Pataxó atuais, os atuais Maxakali descendem de apenas dois bandos desta etnia originalmente contatados em áreas próximas à que ainda hoje se localizam.
OS ÍNDIOS MAXACALIS
Os índios Maxacalis são uma tribo que habita a região do Vale do Mucuri em MG, estão divididos em 04 aldeias Água Boa, no municipio de Bertópolis e Pradinho no municipio de Santa Helena, Aldeia Verde em Ladainha, cidade próxima de Teófilo Otoni ea Aldeia Cachoeirinha em Topázi distrito de Teófilo Otoni - MG. Dentro da hierarquia da FUNAI/FUNASA pertencem à coordenação do distrito de Governador Valadares. Segundo os indigenistas esta tribo é a única que mantem a língua mãe falada pela maioria de seus membros. Suas escolas têm professor índio que foi preparado para exercer essa função: aprendem português e maxacali. Mantêm viva sua cultura e tradição, mas com a diminuição de suas terras e a contaminação de suas águas dependem hoje até de bolsa família e cesta básica do governo federal. Sua situação de decadência levou ao alcoolismo e a degradação humana, quase extinguindo sua população A situação deles é aviltante, se pensarmos que eles já foram um dia donos dessas terras
Atualmente os Maxakali vivem em quatro áreas, as aldeias de Água Boa, município de Santa Helena de Minas; aldeia de Pradinho e Cachoeira, no município de Bertópolis; aldeia Verde, no município de Ladainha e os Cachoeirinhas no distrito de Topázio, no município de Teófilo Otoni.
Fonte: http://ensfundamental1.wordpress.com
Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/anthropology/1672906-os-%C3%ADndios-maxacalis/#ixzz3D8eWgwtB
Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/anthropology/1672906-os-%C3%ADndios-maxacalis/#ixzz3D8eWgwtB